terça-feira, 15 de novembro de 2016

DEGRADAÇÃO HUMANA

Passei por baixo de um viaduto da cidade e vi diversas pessoas em situação de miséria. Estavam sujas, algumas dormindo e todas totalmente destituídas de qualquer condição mínima para viver dignamente.
Uma pergunta sempre me perturba: Quando e em quais circunstâncias essas pessoas permitiram que se iniciasse este processo de autodestruição? Uma decepção? Um vício? Problemas mentais? Ou meramente um desejo incontido de viver fora de qualquer padrão imposto pelo sistema que chamamos de vida?
Me incomodou também pensar que nos acostumamos com a miséria alheia, vemos a mesma como normal. É como se perdêssemos toda a sensibilidade.
Reconheço que pobres e miseráveis sempre existiram e imagino que sempre existirão. Todavia, como cidadão e cristão, não posso aceitar a insensibilidade com o que chamo de degradação humana.
Não posso resolver tudo, mas posso fazer minha parte.
O que cada um de nós deve fazer é descobrir qual é sua parte.